O tratamento farmacológico das enxaquecas pode visar o controle da dor no momento da crise, quando elas são esporádicas e não interferem de forma significativa nas actividades diárias do paciente, ou a profilaxia dos episódios quando os mesmos se tornam incapacitantes. Na literatura, sugere-se numerosas drogas tanto para o tratamento abortivo quanto para o tratamento profilático, especialmente para enxaquecas de difícil controle.
• Medidas gerais
1. Evitar, quando possível, os factores desencadeantes
2. Repouso em lugar escuro e tranquilo
3. Antieméticos por via parenteral quando necessário
• Tratamento abortivo (no início da dor ou durante a aura)
1. Inicialmente um dos seguintes inibidores das prostaglandinas
a) paracetamol = 10 mg/kg/dose; dose máxima 750 mg ou
b) ácido acetil-salicílico = 10 mg/kg/dose; dose máxima 1000 mg
2. Quando não se obtém o controle da crise, a associação ergotamina (1mg) e cafeína (100mg) pode ser utilizada em crianças maiores e adolescentes. Quando necessário, esta dose pode ser repetida em 30 minutos.
3. O sumatriptano pode substituir a ergotamina em crianças maiores e adolescentes mas não deve ser associada a ela. Por via subcutânea a dose é de 6mg e por via oral é de 100 mg.
• Tratamento profilático
Quando as crises são frequentes com prejuízo das actividades quotidianas, deve-se utilizar uma das seguintes drogas, diariamente, mesmo durante os períodos assintomáticos:
1) Propranolol: contra indicado quando há antecedente de broncoespasmo. A dose usual é de 2 mg/kg/dia, distribuída em 3 tomadas.
2) Flunarizina: A dose é de 5-10 mg 1-2xdia.
3) Ácido valpróico ( valproato de sódio ): dose inicial de 10 a 15 mg/kg/dia em 2 doses diárias. A dose de manutenção é de 20 a 30 mg/kg/dia.
1. Evitar, quando possível, os factores desencadeantes
2. Repouso em lugar escuro e tranquilo
3. Antieméticos por via parenteral quando necessário
• Tratamento abortivo (no início da dor ou durante a aura)
1. Inicialmente um dos seguintes inibidores das prostaglandinas
a) paracetamol = 10 mg/kg/dose; dose máxima 750 mg ou
b) ácido acetil-salicílico = 10 mg/kg/dose; dose máxima 1000 mg
2. Quando não se obtém o controle da crise, a associação ergotamina (1mg) e cafeína (100mg) pode ser utilizada em crianças maiores e adolescentes. Quando necessário, esta dose pode ser repetida em 30 minutos.
3. O sumatriptano pode substituir a ergotamina em crianças maiores e adolescentes mas não deve ser associada a ela. Por via subcutânea a dose é de 6mg e por via oral é de 100 mg.
• Tratamento profilático
Quando as crises são frequentes com prejuízo das actividades quotidianas, deve-se utilizar uma das seguintes drogas, diariamente, mesmo durante os períodos assintomáticos:
1) Propranolol: contra indicado quando há antecedente de broncoespasmo. A dose usual é de 2 mg/kg/dia, distribuída em 3 tomadas.
2) Flunarizina: A dose é de 5-10 mg 1-2xdia.
3) Ácido valpróico ( valproato de sódio ): dose inicial de 10 a 15 mg/kg/dia em 2 doses diárias. A dose de manutenção é de 20 a 30 mg/kg/dia.