Este artigo insere-se num conjunto de artigos que retratam o Colesterol de um modo algo diferente daquele que vemos ser difundido pelos meios de comunicação e pela nossa classe média. Estes artigos consideram que a forma como se encara o alto ou baixo nível de Colesterol, deveria ser tratado de forma diferente da metodologia adoptada pelo nosso sistema de saúde. Deveria ser identificada a causa, situação que normalmente não acontece, já que usualmente perante uma situação de alto ou baixo nível de Colesterol, logo se combate o nível de Colesterol, sem procurar identificar a causa desse teor de Colesterol não ser o adequado. São artigos escritos pela médica Natasha Campbell-McBride, que dirige a Cambridge Nutrition Clinic, na Inglaterra. Ela é autora do livro Gut and psychology syndrome. Os presentes artigos são a reprodução de um dos capítulos do seu novo livro Put your heart in your mouth! – What really is heart disease and what we can do to prevent and even reverse it.
As gorduras saturadas e o colesterol tornam firmes as membranas das células.
Sem eles as células se tornariam flácidas e fluídas. Se os seres humanos não tivessem colesterol e gordura saturada nas membranas das suas células, eles pareceriam vermes ou lesmas gigantes.
E não estamos falando de algumas moléculas de colesterol, aqui e ali. Em muitas células, quase metade da membrana celular é formada por colesterol. Diferentes espécies de células no nosso organismo precisam de diferentes quantidades de colesterol, dependendo de suas funções e finalidades. Se a célula for parte duma barreira protectora, por exemplo, ela conterá muito colesterol, para torná-la robusta e resistente a qualquer invasão. Caso a célula, ou organela dentro da célula, precise ser macia e fluída, ela conterá menos colesterol na sua estrutura.
Essa propriedade do colesterol e das gorduras saturadas de enrijecer e reforçar os tecidos é utilizada pelos nosso vasos sanguíneos, principalmente por aqueles vasos que precisam resistir à alta pressão e à turbulência do fluxo sanguíneo. São geralmente artérias de tamanho médio ou grande, em locais onde elas se dividem ou se curvam. O fluxo de sangue, batendo dentro dessas artérias, as força a incorporar uma camada de colesterol e gordura saturada nas membranas, o que as torna mais fortes, mais resistentes e mais firmes. Essas camadas de gordura e colesterol são chamadas estrias gordurosas. Elas são totalmente normais e se formam em todos nós, desde que nascemos, ou até mesmo antes. Diversas populações aborígenes pelo mundo afora, que nunca tiveram doenças cardíacas, apresentam grande quantidade de estrias gordurosas em seus vasos sanguíneos em velhos e jovens, inclusive crianças. As estrias gordurosas não são indícios da doença chamada aterosclerose.
As gorduras saturadas e o colesterol tornam firmes as membranas das células.
Sem eles as células se tornariam flácidas e fluídas. Se os seres humanos não tivessem colesterol e gordura saturada nas membranas das suas células, eles pareceriam vermes ou lesmas gigantes.
E não estamos falando de algumas moléculas de colesterol, aqui e ali. Em muitas células, quase metade da membrana celular é formada por colesterol. Diferentes espécies de células no nosso organismo precisam de diferentes quantidades de colesterol, dependendo de suas funções e finalidades. Se a célula for parte duma barreira protectora, por exemplo, ela conterá muito colesterol, para torná-la robusta e resistente a qualquer invasão. Caso a célula, ou organela dentro da célula, precise ser macia e fluída, ela conterá menos colesterol na sua estrutura.
Essa propriedade do colesterol e das gorduras saturadas de enrijecer e reforçar os tecidos é utilizada pelos nosso vasos sanguíneos, principalmente por aqueles vasos que precisam resistir à alta pressão e à turbulência do fluxo sanguíneo. São geralmente artérias de tamanho médio ou grande, em locais onde elas se dividem ou se curvam. O fluxo de sangue, batendo dentro dessas artérias, as força a incorporar uma camada de colesterol e gordura saturada nas membranas, o que as torna mais fortes, mais resistentes e mais firmes. Essas camadas de gordura e colesterol são chamadas estrias gordurosas. Elas são totalmente normais e se formam em todos nós, desde que nascemos, ou até mesmo antes. Diversas populações aborígenes pelo mundo afora, que nunca tiveram doenças cardíacas, apresentam grande quantidade de estrias gordurosas em seus vasos sanguíneos em velhos e jovens, inclusive crianças. As estrias gordurosas não são indícios da doença chamada aterosclerose.