A infecção por herpes simples 1 normalmente é oral, mas pode ocorrer da pessoa ter o vírus e apenas eclodir dias, meses ou ate anos depois e produz gengivoestomatite (inflamação das gengivas) e outros sintomas como febre, fadiga e dores de cabeça. O vírus invade os terminais dos neurónios dos nervos sensitivos, infectando latentemente os seus corpos celulares no gânglio nervoso trigeminal (junto ao cérebro). Quando o sistema imunitário elimina o vírus das mucosas, não consegue detectar o vírus quiscente dos neurônios, que volta a ativar-se em períodos de debilidade, como estresse, trauma, imunossupressão ou outras infecções, migrando pelo caminho inverso para a mucosa, e dando origem a novo episódio de herpes oral com exantemas e vesículas dolorosas.
No Brasil, o herpes labial atinge 85% da população, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A sintomatologia aparece em 50% dos portadores do vírus anualmente. Cerca de 5-10% sofrem com mais de seis crises de herpes anuais.
Complicações raras são a queratoconjuntivite do olho que pode levar à cegueira e à encefalite. Esta cursa com multiplicação do vírus no cérebro, especialmente nos lobos temporais com convulsões, anormalidades neurológicas e psiquiátricas. É altamente letal, e 70% dos casos resultam em morte, apenas 20% dos sobreviventes não apresentam sequelas neurológicas. Raramente é causada pelo HSV2.
Algumas plantas medicinais podem ser usadas no combate aos sintomas do herpes labial. Os óleos essenciais de melissa têm sido descritos como eficazes no combate ao vírus. Praparações à base de óleos essenciais de tomilho, manjerona, junípero dentre outras também podem auxiliar no combate à doença[1].
Medicamentos alopáticos para o herpes labial incluem cremes e pomadas à base de aciclovir. Outros antivirais que podem ser usados são o valaciclovir, o penciclovir e famciclovir[2]. É sempre importante consultar um médico antes do uso de qualquer medicamento, seja ele fitoterápico ou não.